sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ESCRITOS

PORQUE...
"O gosto pela escrita cresce à medida que se escreve", Erasmo de Rotterdam
Vamos pegar na pena
e dar asas à imaginação.
Vamos dar voz ao silêncio,
organizar ideias,
intercalar sentidos.
Vamos pontuar, riscar...
reescrever.
Vamos questionar,
apagar
e voltar a "dizer".

                            C.S.2011

Nigella e o Labirinto do cemitério


Nigella é uma rapariga competitiva, muito independente, e por mais estranho que pareça, ela é ruiva morena e tem olhos azuis. Usa maquilhagem muito escura, T-shirts pretas, calças pretas e botas pretas, enfim, é gótica.

Ela tem amigos igualmente competitivos e muito desafiantes, que, ao contrário dela, usam roupa muito clara. E os seus nomes são: Luís, Miguel, Edmilson e Victor.

Nigella, Luís, Miguel, Edmilson e Victor são rivais há quase quatro anos, nunca deixam de se desafiar uns aos outros, mas isso também não os impede de serem os melhores amigos.

Este grupo de amigos vive em Boston, uma cidade, que, nas suas opiniões, é muito alegre, tirando pequena parte ocupada por um cemitério de, para aí, uns, inacreditáveis, cem mil metros quadrados, ou seja, praticamente um labirinto gigante.

Um dia iam todos a caminhar para Boston, até que chegaram ao cemitério e o Edmilson exclamou:

-Hei! Nigella! Aposto que nem passas meio minuto dentro do cemitério!

-Ai é?! Olha que eu até passo cá a noite inteira! - reclamou Nigella.

-Duvido… - suspeitou Luís.

-Então porque é que não passas lá a noite Nigella? – interrogou Miguel.

-Está apostado! Passarei lá a noite. – disse Nigella muito segura do que falava.

Na noite seguinte todos se encontraram à porta do cemitério e Nigella trazia o essencial ou seja: saco-cama, água, comida e a almofada. Mas como ela tinha fugido de casa sem os seus pais saberem, também trazia o despertador para chegar a casa antes deles acordarem.

Quando já estavam todos reunidos o Luís perguntou:

-Nigella, tens a certeza que queres fazer isto?

-Sim, claro! Porquê, pensas que eu tenho medo? – interrogou ela numa voz esganiçada.

-Que assim seja, agora já não há volta a dar de qualquer maneira… - comentou Miguel.

E assim foi, Nigella entrou no cemitério e começou logo a procurar um sítio para dormir, mas, só encontrou campas cheias de flores. Depois de cinco minutos de procura, começou a ver uns arbustos e ficou curiosa, caminhou até lá e viu que os arbustos formavam uma entrada. Ficou indecisa entre entrar ou esperar até ao dia seguinte para ir até casa.

Ela acabou por decidir entrar. Mas depois de andar cerca de trinta metros arrependeu-se e quis voltar para trás, mas… começou a ouvir uma porta a chiar e reparou que o caminho se estava a fechar. Por isso continuou a tentar encontrar uma saída mais perto. Ela continuou a andar durante horas mas cada vez que ela encontrava uma saída ela fechava-se.

De repente começou a ver campas. Achou estranho haver campas naquele sítio, foi examiná-las e ficou assustada porque reparou que estas tinham mais de cinco séculos. Quando continuou o seu caminho, saíram das campas mortos-vivos com larvas a sair por todos os lados.

Nigella, extremamente assustada, fugiu a toda a velocidade, mas aconteceu o pior, ela foi dar a um beco sem saída e, mesmo no último minuto, algo brilhante a levantou do chão e tirou-a do cemitério deixando-a cair à sua porta.

Como a queda foi muito grande ela partiu um braço e uma perna. Aprendeu a não se deixar levar por desafios e aprendeu a não querer ser a melhor.

Rodrigo Matos, 6º D


O REI PEDRO BATATA


Era ainda tempo dos Reis, numa cidade onde fazia bom tempo todo o ano. Não haviam estações do ano porque era só sol mas haviam flores, árvores, rios e lagos e tudo o que há onde há água. Mas se lá nunca chove e ninguém rega as flores e as árvores e também ninguém faz rios nem lagos, como é que eles existem??? Nunca ninguém descobriu e penso que nunca ninguém descobrirá…

Reinava o Rei Pedro Batata.

Bom, mas isso agora não interessa.

Um dia, chegaram a essa cidade quatro jovens amigos chamados Ana, Pedro, Rui e Tomás. No tempo dos Reis não havia televisão, mas nesta cidade havia, até porque esta cidade tem coisas muito estranhas, diria até mesmo coisas mágicas.

Na casa destes amigos a televisão estava ligada, mas ninguém assistia, pois a Ana, o Pedro, o Rui e o Tomás estavam muito admirados a contemplar, das janelas do quarto da sala e da cozinha, algo nunca antes visto…

Aquilo era espectacular! Na rua os automóveis buzinavam porque queriam passar, mas nem mesmo assim os carros alegóricos do Rei Pedro Batata aceleravam.

Este Rei era um pouco maldoso e queria sempre tudo para ele e ser o melhor. Mas o que será que ele irá tramar desta vez?

Nas Ruas havia de tudo: carros alegóricos com animais exóticos e até mesmo com as personagens dos desenhos animados mais famosos (é claro que se havia televisão, também haviam desenhos animados!).

Até que a Ana reparou:

-Vejam! Estão a chover papelinhos! Vamos lá fora ver o que é!

E eles foram. Os papelinhos tinham escritos letras de canções.

-O que é isto? – perguntou o Pedro – São letras de canções!

-Pois são! – exclamaram os outros em coro.





E, quando acabaram de falar, como por magia, os músicos que iam a passar começaram a tocar e a cantar. As pessoas na rua pegavam nos papelinhos que tinham chovido há momentos antes, procuravam a letra da música que estava a ser tocada e cantavam:

-“Neste dia que não vem no calendário, vamos ser felizes…”

Todos cantavam animados quando de repente … catrapum! O motor de um dos carros explodiu e ele começou a arder. A música parou, tudo parou. Toda a gente correu para casa para tentar contactar o Rei Pedro Batata ou os bombeiros. Mas, que estranho! Não atendiam! As linhas estavam cortadas.

Entretanto, na rua, começaram a ouvir-se umas vozes estranhas. Algumas das pessoas começaram a correr para a rua, mas outras tentavam desesperadamente a ligar para alguém, mas nada…

Todos perguntavam:

-O que é?

-O que se passa?

-Quem são vocês?

Os carros começaram todos a derreter e de dentro deles saíam extraterrestres verdes, amarelos, azuis… Pareciam ser comandados pelo Rei Pedro Batata. O Rei tinha andado todo aquele tempo mascarado, pois também ele era um extraterrestre.

Agora já todos sabiam o que ele tinha andado a tramar.

Os extraterrestres tinham vindo invadir a terra.

Beatriz Pombeira, 6ºC











6 comentários:

  1. bia eu achei este texto muito giro e divertido .

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  2. Bia Pombeira gostou do texto "Nigella e o Labirinto do Cemitério" e7 de fevereiro de 2011 às 15:10

    Obrigada Tatiana. Eu também gostei muito do texto "Nigella e o Labirinto do cemitério", porque é muito imaginativo.

    BJ, Bia Pombeira

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  3. :) Parabéns Rodrigo Matos. !!!

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  4. Eu também acho que a Moral desta História : "Nigella e o Labirinto do Cemitério", é uma lição e aplica-se a muitas pessoas, hoje em dia.

    POSSÍVEL MORAL PARA A HISTÓRIA: Não queiras ser melhor que os outros, porque podes vir a arrepender-te.

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  5. eu gostei do texto achei-o muito engraçado tu tens uma imaginação criativa.
    gostei da parte do extraterrestre porque e giro.

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  6. continuação...e mais uma coisa tudo o que escreves chama a atenção do pessoal todo a tua escrita e incrivel e bia como conseguiste fazer este lindo?
    esta maravilhoso sabias?

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