terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DIA DE S. VALENTIM

No dia 14 de Fevereiro comemora-se o Dia dos Namorados ou de S. Valentim.
De acordo com a tradição, Valentim era um sacerdote cristão que se opôs às ordens do Imperador CláudioII. Nessa época vivia-se um período de guerras e o Imperador tinha falta de soldados - os homens recusavam-se a abandonar as famílias para irem combater - pelo que  proibiu os casamentos. Valentim opôs-se contra essa medida e, não só continuou a celebrar casamentos como também se casou secretamente. Quando foi descoberto foi preso e condenado à morte.   Na prisão apaixonou-se pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes do derradeiro adeus - terá sido morto a 14 de Feveriro - terá escrito uma mensagem  de adeus à sua amada na qual assinava "Seu namorado" ou "De seu Valentim". 
Na Idade Média dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o dia do acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados na Idade Média aproveitavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.
Participa na comemoração  desta data escrevendo uma mensagem de amor, verdadeira ou imaginária, e participa no Concurso "Correio do Amor" a decorrer na BE/CRE da tua escola.
Não percas tempo, inspira-te, escreve e participa!

CARTAS DE AMOR
 
14 De Fevereiro de 2011
Olá, Gabriel!
Eu espero que estejas bem. Estou a escrever esta carta porque hoje é um dia muito especial para
ti. Pois é, pensavas que eu me tinha esquecido que hoje fazes 3 anos. É uma data muito importante!
Eu sei que ainda não vais ler esta carta porque não sabes ler, mas sei que vais mostra-la à mãe e
que ela vai lê-la para ti.

Tens sido um osso duro de roer. Levaste toda a atenção do pai e da mãe que antigamente era só
para mim. No princípio eu não entendia e agora também não sei se entendo. Foi difícil! Estavas
sempre a chorar a querer comer e a querer miminhos e eu também queria isso tudo, mas primeiro
era sempre para ti que a mãe ou o pai corria para atender os teus desejos.

Agradeço-te porque aprendi a não depender tanto dos pais e a agradecer todas as atenções que
eles me dão.
Eu sei que não fizeste por mal e apesar de te estar sempre a mandar  calar e a bater quando
mexes nas minhas coisas, eu gosto muito de ti. Gosto do teu sorriso, acho graça ao teu choro
porque fazes um beicinho muito engraçado e aos beijinhos e abraços que tu me dás.
Desejo-te um bom dia e que eu esteja sempre ao pé de ti para te ajudar e te contrariar
caso necessite.

Beijinhos e um feliz dia,
  Mariana Simões Lopes (manazinha) 5º A 
  P.S. – Não penses que agora me podes fazer tudo seu terrorista!!!
 __________//__________
Querido pai,             


O dia 14 de Fevereiro será o dia mais lindo e agradável que tu já tiveste. Prometo! Todos os teu desejos serão realizados, tudo o que te puder fazer para te agradar será feito como se eu tivesse poderes mágicos.
Pai,  o Dia dos Namorados é o dia do teu aniversário, por isso esse dia é muito importante  para mim. És o meu pai e o meu namorado.
És um pai muito especial, pois tens sempre tempo para mim!
És capaz de notar quando me acontece alguma coisa  e estás sempre pronto para me dizeres uma palavra de carinho.
É por isso que eu peço a Deus que tu estejas sempre ao meu lado. Assim fico sempre feliz.
Obrigada por tudo!!!
Gosto muito de ti!!!

Com grande beijo carinhoso  despeço-me de ti!!!

Ana Ferreira 5ºA
__________//__________


            Querida Mãe…
Mãe eu gosto muito de ti, eu sei que às vezes tu “ralhas comigo” mas isso é a forma de tu me mostrares o quanto gostas de mim e por isso eu sei que tu estarás sempre pronta para me ajudar.
Enfim eu escrevi-te esta carta para te mostrar o quanto eu gosto de ti, e para te retribuir o que me fazes durante todo o resto de ano…
No meio disto tudo só te vim aqui desejar um feliz dia dos namorados com muito amor e carinho. Nunca te esquecerei e nunca deixarei de gostar de ti.
Nina 5ºA   
   __________//__________
 Minha querida flor…
        Tu e só tu fazes a minha vida ter sentido, sem ti eu não sobreviveria neste mundo.
        Teus longos cabelos louros como o sol, dão luz à minha vida, mas com teus olhos verdes não consigo olhar para as plantas sem me lembrar de ti.
        Cada traço do teu rosto faz sentido como cada verso de um poema de amor.
        És perfeita. Simpática, bondosa, calma…
        Mas sobretudo, quando sorris, sorris como um anjo.
        Rodrigo Matos 6ºD 
    __________//__________
    Como não tenho namorado, vou escrever esta carta para uma pessoa muito mais especial. A minha melhor amiga. Mas adiante…

      Querida amiga,
     Sempre sonhei ter asas para voar… Quando estou contigo sinto uma coisa que não sei explicar, sinto-me livre de tudo e de todos, menos de ti. E aí o meu desejo realiza-se. Sinto-me a voar. Quando estou perto de ti o meu coração bate mais forte, mais rápido. Quando estou triste, tu consolas-me. Quando choro, fazes-me rir, ou, por vezes, choras comigo. Às vezes posso parecer-te um pouco infantil ou piegas, mas não é por mal. De vez em quando chateamo-nos, mas tudo volta a ficar bem, porque a nossa amizade é forte. Quando olho para ti, sei que estou a olhar para uma companheira, uma rapariga forte, uma amiga… Porque tu és a minha melhor amiga!!! Se não sabias, ficas agora a saber.  Por vezes sinto uma pequena "inveja, boa" de ti. Mas calma!!! Sinto inveja da tua amizade, da tua generosidade, da tua simpatia, porque lá no fundo, tu só tens qualidades, nenhum defeito!!! E são essas qualidades que eu admiro muito, e que gostaria de encontrar em mim… Quando estou em baixo, triste, penso que sou a pessoa mais azarada do Mundo, mas depressa chego à conclusão de que sou a mais sortuda do Mundo, porque te tenho a ti. O meu coração está dividido em duas metades. E uma dessas metades és tu. Serás para sempre a minha melhor amiga!!! Nunca te vou esquecer. ADORO-TE!!!
    Um bilião de beijos, da tua amiga,
                                                                                                   Beatriz Pombeira  6ºC



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ESCRITOS

PORQUE...
"O gosto pela escrita cresce à medida que se escreve", Erasmo de Rotterdam
Vamos pegar na pena
e dar asas à imaginação.
Vamos dar voz ao silêncio,
organizar ideias,
intercalar sentidos.
Vamos pontuar, riscar...
reescrever.
Vamos questionar,
apagar
e voltar a "dizer".

                            C.S.2011

Nigella e o Labirinto do cemitério


Nigella é uma rapariga competitiva, muito independente, e por mais estranho que pareça, ela é ruiva morena e tem olhos azuis. Usa maquilhagem muito escura, T-shirts pretas, calças pretas e botas pretas, enfim, é gótica.

Ela tem amigos igualmente competitivos e muito desafiantes, que, ao contrário dela, usam roupa muito clara. E os seus nomes são: Luís, Miguel, Edmilson e Victor.

Nigella, Luís, Miguel, Edmilson e Victor são rivais há quase quatro anos, nunca deixam de se desafiar uns aos outros, mas isso também não os impede de serem os melhores amigos.

Este grupo de amigos vive em Boston, uma cidade, que, nas suas opiniões, é muito alegre, tirando pequena parte ocupada por um cemitério de, para aí, uns, inacreditáveis, cem mil metros quadrados, ou seja, praticamente um labirinto gigante.

Um dia iam todos a caminhar para Boston, até que chegaram ao cemitério e o Edmilson exclamou:

-Hei! Nigella! Aposto que nem passas meio minuto dentro do cemitério!

-Ai é?! Olha que eu até passo cá a noite inteira! - reclamou Nigella.

-Duvido… - suspeitou Luís.

-Então porque é que não passas lá a noite Nigella? – interrogou Miguel.

-Está apostado! Passarei lá a noite. – disse Nigella muito segura do que falava.

Na noite seguinte todos se encontraram à porta do cemitério e Nigella trazia o essencial ou seja: saco-cama, água, comida e a almofada. Mas como ela tinha fugido de casa sem os seus pais saberem, também trazia o despertador para chegar a casa antes deles acordarem.

Quando já estavam todos reunidos o Luís perguntou:

-Nigella, tens a certeza que queres fazer isto?

-Sim, claro! Porquê, pensas que eu tenho medo? – interrogou ela numa voz esganiçada.

-Que assim seja, agora já não há volta a dar de qualquer maneira… - comentou Miguel.

E assim foi, Nigella entrou no cemitério e começou logo a procurar um sítio para dormir, mas, só encontrou campas cheias de flores. Depois de cinco minutos de procura, começou a ver uns arbustos e ficou curiosa, caminhou até lá e viu que os arbustos formavam uma entrada. Ficou indecisa entre entrar ou esperar até ao dia seguinte para ir até casa.

Ela acabou por decidir entrar. Mas depois de andar cerca de trinta metros arrependeu-se e quis voltar para trás, mas… começou a ouvir uma porta a chiar e reparou que o caminho se estava a fechar. Por isso continuou a tentar encontrar uma saída mais perto. Ela continuou a andar durante horas mas cada vez que ela encontrava uma saída ela fechava-se.

De repente começou a ver campas. Achou estranho haver campas naquele sítio, foi examiná-las e ficou assustada porque reparou que estas tinham mais de cinco séculos. Quando continuou o seu caminho, saíram das campas mortos-vivos com larvas a sair por todos os lados.

Nigella, extremamente assustada, fugiu a toda a velocidade, mas aconteceu o pior, ela foi dar a um beco sem saída e, mesmo no último minuto, algo brilhante a levantou do chão e tirou-a do cemitério deixando-a cair à sua porta.

Como a queda foi muito grande ela partiu um braço e uma perna. Aprendeu a não se deixar levar por desafios e aprendeu a não querer ser a melhor.

Rodrigo Matos, 6º D


O REI PEDRO BATATA


Era ainda tempo dos Reis, numa cidade onde fazia bom tempo todo o ano. Não haviam estações do ano porque era só sol mas haviam flores, árvores, rios e lagos e tudo o que há onde há água. Mas se lá nunca chove e ninguém rega as flores e as árvores e também ninguém faz rios nem lagos, como é que eles existem??? Nunca ninguém descobriu e penso que nunca ninguém descobrirá…

Reinava o Rei Pedro Batata.

Bom, mas isso agora não interessa.

Um dia, chegaram a essa cidade quatro jovens amigos chamados Ana, Pedro, Rui e Tomás. No tempo dos Reis não havia televisão, mas nesta cidade havia, até porque esta cidade tem coisas muito estranhas, diria até mesmo coisas mágicas.

Na casa destes amigos a televisão estava ligada, mas ninguém assistia, pois a Ana, o Pedro, o Rui e o Tomás estavam muito admirados a contemplar, das janelas do quarto da sala e da cozinha, algo nunca antes visto…

Aquilo era espectacular! Na rua os automóveis buzinavam porque queriam passar, mas nem mesmo assim os carros alegóricos do Rei Pedro Batata aceleravam.

Este Rei era um pouco maldoso e queria sempre tudo para ele e ser o melhor. Mas o que será que ele irá tramar desta vez?

Nas Ruas havia de tudo: carros alegóricos com animais exóticos e até mesmo com as personagens dos desenhos animados mais famosos (é claro que se havia televisão, também haviam desenhos animados!).

Até que a Ana reparou:

-Vejam! Estão a chover papelinhos! Vamos lá fora ver o que é!

E eles foram. Os papelinhos tinham escritos letras de canções.

-O que é isto? – perguntou o Pedro – São letras de canções!

-Pois são! – exclamaram os outros em coro.





E, quando acabaram de falar, como por magia, os músicos que iam a passar começaram a tocar e a cantar. As pessoas na rua pegavam nos papelinhos que tinham chovido há momentos antes, procuravam a letra da música que estava a ser tocada e cantavam:

-“Neste dia que não vem no calendário, vamos ser felizes…”

Todos cantavam animados quando de repente … catrapum! O motor de um dos carros explodiu e ele começou a arder. A música parou, tudo parou. Toda a gente correu para casa para tentar contactar o Rei Pedro Batata ou os bombeiros. Mas, que estranho! Não atendiam! As linhas estavam cortadas.

Entretanto, na rua, começaram a ouvir-se umas vozes estranhas. Algumas das pessoas começaram a correr para a rua, mas outras tentavam desesperadamente a ligar para alguém, mas nada…

Todos perguntavam:

-O que é?

-O que se passa?

-Quem são vocês?

Os carros começaram todos a derreter e de dentro deles saíam extraterrestres verdes, amarelos, azuis… Pareciam ser comandados pelo Rei Pedro Batata. O Rei tinha andado todo aquele tempo mascarado, pois também ele era um extraterrestre.

Agora já todos sabiam o que ele tinha andado a tramar.

Os extraterrestres tinham vindo invadir a terra.

Beatriz Pombeira, 6ºC