Às vezes, cinzenta, caprochosa.
É viajar sem destino
Sonhar
(...)
Rumar ao desconhecido
Descobrir emoções: chorar, rir, gracejar...
(...)
Pensar, refletir, dissecar...
Um espaço destinado aos mais pequenos e particularmente direcionado para a prática e divulgação de atividades de leitura e de escrita.
TRADIÇÕES
Antigamente, no dia 11 de Novembro, festejava-se o dia de São Martinho como se fosse comunitário.
No dia anterior ao magusto dava-se uma volta à aldeia para cada um contribuir com as castanhas que pudesse. Ia-se ao pinhal apanhar caruma (folhas de pinheiro bravo) para jantar no largo da aldeia.
No dia de São Martinho à tarde preparava-se o magusto para todos.
Punha-se uma camada de caruma e uma de castanhas e no final mais uma de caruma, colocavam-nas ao lume e a seguir e tiravam-se as castanhas à medida que iam ficando assadas.
Cada um levava aquilo que queria beber (água pé, vinho, jeropiga, água e sumo).
Bárbara B.
Beatriz M.
Mariana L.
Rita G.
DITADOS POPULARES
Pelo S. Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Pelo S. Martinho, nem favas, nem vinho.
Pelo S. Martinho, todo o mosto é bom vinho.
Por S. Martinho, nem favas, nem vinho.
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
Pelo S. Martinho engorda o teu porquinho.
No dia de S. Martinho abre-se a pipa e prova-se o vinho.
No dia de S. Martinho come-se castanhas e bebe-se o vinho.
No dia de S. Martinho mata-se o porco e prova-se o vinho.
Micaela F.
Nina C.
Sabina S.
Cátia F.
ADIVINHAS
Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete
Se me rio… de mim sai uma donzela
Mais donzela do que eu
Ela vai com quem a leva
Eu fico com quem me deu
Qual a coisa qual é ela
Tem três capas de Inverno
A segunda é lustrosa
A terceira é amargosa
Tem casca bem guardada
Ninguém lhe pode mexer
Sozinha ou acompanhada
Em Novembro nos vem ver
Andreia C.
Alexandra B.
Daniela B.
Mariana N.
Muitas lendas falam de mim,
Dei roupa a um mendigo,
Queres saber quem eu sou,
Pensa, que eu não te digo.
Rafael S.
Tomás F.
Francisco P.
Fábio F.
SE EU FOSSE PRESIDENTE DA REPÚBLICA...
Caros alunos, professores e funcionários, comemoramos o Centenário da República e, como tal, desejo falar convosco sobre um assunto muito importante.
Como sabeis, muitas das nossas escolas têm problemas: há desrespeito, há racismo, há discriminação, há bullying, entre outros e que têm de ser resolvidos. Para tal efeito, tem de haver soluções. O que proponho, que juntos façamos, é acabar com tudo isto.
O desrespeito entre alunos e para com professores e funcionários é constante, o que não pode acontecer. Os indivíduos que o fizerem e não cumprirem esta importante regra que é, respeitar os outros, deverão ser punidos.
O racismo, que acontece em muitas escolas, quando os alunos chamam nomes uns aos outros e se agridem só por não serem da mesma etnia ou raça, tem de acabar.
Bullying, o que é isto? Não sei o que se passa… os nossos alunos lutam e brigam, sem explicação. Muitas crianças inocentes sofrem e são agredidas. Não pode ser assim! Temos de estar atentos a esta situação e agir.
Deixo, desde já, um conselho a todas as crianças vítimas de bullying. Falem, falem e façam queixa! As crianças que agridem têm de ser castigadas! Há cada vez mais pais, alunos e professores insatisfeitos com esta situação. Por isso, peço-vos, jovens, adultos de amanhã, hoje, aqui e agora, peço-vos que contribuam para melhorar a nossa escola e sempre que forem fazer algo de errado, pensem duas vezes.
Isto é um sonho, mas um sonho que pode ser realizado.
Não tenham medo de confrontar os outros e nunca desistam, porque se quiserem, conseguem!
Ana P. e Ana F.
5ºC (Ano lectivo 2009/2010)
Certo dia, numa manhã de Verão, um miúdo chamado João, foi à mercearia comprar doce de morango para a sua mãe.
Quando voltava das compras, João reparou que, mesmo ao seu lado estava uma pequena casa, uma casa velha e abandonada que nunca antes tinha visto. Quando João se aproximou da casa, reparou que esta cada vez parecia mais pequena. No momento em que João abriu a porta e entrou, pôde ver que a casa era gigantesca. Deixou o saco das compras à porta da casa, depois disso pôs-se a caminho e percorreu cerca de vinte metros, só no corredor.
João estava agora no único quarto da casa. Ele vira naquele momento uma criatura gigante, colorida e feita de muitos tecidos, gorros, luvas, lençóis e lenços. Encorajado pela sua curiosidade João deslocou-se em direcção à tal criatura. Na altura em que ele se deslocava, ouviu-se uma porta a trancar. João correu em direcção à porta e assim que viu a porta trancada, João começou a entrar em pânico. Logo depois reparou que havia outra porta maior. Mas a cada passo que dava, ia pensando que a criatura em que ele tinha reparado, poderia comê-lo ou algo do género. Mas depois pensou que, como aquele monstro estava a dormir, se ele se aproximasse com passinhos de gato, talvez o monstro não acordasse.
João, finalmente, chegou à porta e quando a ia a abrir: …zás! Aquela criatura monstruosa tinha acabado de o comer.
Assim que João tentou sair do monstro descobriu três canais, um deles iria dar à saída. Aventurou-se e foi pelo mais próximo. Quando descobriu que o canal por onde tinha entrado se tratava da história da «Gata Borralheira», onde em vez de um sapato de cristal aquele que a Gata Borralheira tinha deixado cair, havia um sapato de panelas muito rijo que não lhe tinha saído do pé, saiu disparado da história e passou ao canal seguinte.
Desta vez era um labirinto, um labirinto muito escuro, tão escuro que não se via o chão. Coberto de flores a que a escuridão não afectava. O labirinto até parecia engraçado!
Novamente encorajado pela sua curiosidade, João deu alguns passos trémulos mas, assim que viu uma abelha florescente do tamanho da sua cabeça a ser comida por uma planta, fugiu novamente a sete pés e passou, finalmente, para o último canal.
Quando o monstro espirrou, das cócegas que João lhe fazia sem querer, este saiu disparado, arrombou a porta do quarto e ainda chegou a meio do corredor. Logo que João se viu livre da casa velha e abandonada, pegou no saco das compras voltou para casa, contou tudo à mãe e quando lhe ia a mostrar a casa velha, esta já tinha desaparecido. A mãe disse ao João que aquilo era só imaginação, mas João não comentou, apenas guardou o que viu para si.
Rodrigo, 5ºD
Que fantasia é esta que nos impele a sonhar, nos puxa para brincar?Observa e vai onde a imaginação te levar. Escreve a história por inventar! Como começa... por onde passa?... O que atravessa?... Onde pára? Escreve sem parar, vai onde a Obra te levar!!!
Querido Pai,
A RAPOSA GULOSA
Era uma vez dois pastores que estavam a almoçar no campo. Era Primavera. Nos arbustos uma raposa espiava-os.
Quando os pastores acabaram de almoçar guardaram a comida no tronco de uma árvore. A raposa foi à árvore, viu aquele petisco e deliciou-se. Entrou lápara dentro e comeu tudo, nem uma migalha deixou.
Quando acabou de comer queria sair da árvore e não conseguia porque comeu tanto que ficou gorda.
Diogo T. 5ºC
A RAPOSA GULOSA
Era uma vez dois pastores que estavam a almoçar no campo. Era Primavera e as ovelhas estavam a pastar. Eles não sabiam que uma raposa estava a olhar para eles.
Quando eles acabaram de almoçar um dos pastores disse:
- Vamos meter a comida nesta árvore?
- Está bem! - respondeu o outro.
Quando eles se foram embora a raposa subiu para o buraco e pensou:
_ Hum! Esta comida está com bom aspecto!
A raposa entrou na toca e comeu tudo.
Quando ela ia a sair não conseguiu sair do buraco porque estava gorda.
Gonçalo R. 5ºC
A RAPOSA GULOSA
Num dia de Primavera, dois pastores foram para o campo com as ovelhas. Estava na hora de eles almoçarem e foram comer. De repente apareceu uma raposa a vigiá- los.
Quando acabaram de almoçar esconderam os restos para mais tarde comerem. A raposa sentiu um cheiro bom e comeu a comida toda dos dois pastores e não sobrou nada.
Quando a comida acabou ela decidiu sair da árvore, mas como ela estava muito mais gorda não conseguiu sair.
Walter C. : 5ºD
A RAPOSA E OS PASTORES
Era uma vez dois amigos que eram pastores e foram para o campo com as ovelhas .
Sentaram –se debaixo de uma árvore para almoçar mas uma Raposa estava a vigiá-los.
Quando acabaram de almoçar esconderam a comida no tronco de uma árvore . A Raposa que viu onde eles guardaram os alimentos foi observar e comeu todos os alimentos que estavam no tronco da árvore.
No fim ela não conseguiu sair do buraco da árvore porque engordou muito.
Jejuley M. 5ºD
A RAPOSA MANHOSA
Num belo dia de Primavera, no campo, dois pastores estavam a almoçar e uma raposa estava a espreitá-los .
Quando acabaram de almoçar foram esconder a comida para ninguém mexer. De repente apareceu uma raposa, espreitou para dentro da árvore e lambeu tudo. Ela comeu aquilo tudo e não sobrou nada .
Quando a raposa acabou ela não conseguiu sair porque tinha a barriga demasiada cheia.
Deliciem-se com a leitura!
A RÃ E O BOI
Um dia uma rã resolveu contar às suas amigas que tinha visto um monstro tão grande, tão grande, quase maior que uma montanha e com chifres. Uma das suas amigas, armada em esperta disse:
-Esse tal monstro que tu viste é o boi do lavrador e não é assim tão grande, eu consigo ser maior do que ele!
Então a rã começou a esticar-se, a comer e a engolir ar, depois perguntou:
-Já estou maior que o boi?
-Não, mas já estás do tamanho do burro. – responderam as amigas.
A rã continuou a esticar-se, a engolir ar e a comer, até que rebentou.
Moral da história: não tentes ser quem não és.
Rodrigo M. 5ºD
O LEÃO E O RATO
Júlio G. 5ºC