quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O tempo passa, as motivações alteram-se, as exigências mantêm-se.
Depois de meses de inatividade, aqui estamos de volta. Vamos enriquecer este espaço com ideias, propostas de leitura e escrita, divulgação dos vossos trabalhos, fruto da vossa criatividade e engenho.
Mãos à obra!

sábado, 2 de julho de 2016

VAMOS LER UM LIVRO?!...



LIVRO

Livro
um amigo
para falar comigo
um navio
para viajar
um jardim
para brincar
uma escola
 para levar
 debaixo do braço.

Livro
um abraço
para além do tempo
e do espaço.

Luísa Ducla Soares, Poemas da Mentira e da Verdade



Porque um LIVRO é tudo o que este poema nos diz e convém aproveitares os teus tempos livres, convido-te a fazeres algumas leituras durantes as FÉRIAS. 

Vai à tua estante... 
Há algum livro que ainda não leste? 
Procura-o e... 
Não percas tempo, 
Inicia a aventura!

Já leste todos os teus livros?
Então...

Vai à BIBLIOTECA mais próxima...
Olha para os livros,
toca-lhes,  
folheia-os...
Lê um pouco...
Ao acaso.
Vê o que chama por ti e...

REQUISITA-O!

Não tens uma biblioteca perto de ti?
Aceitas algumas propostas?
Respira fundo,
Clica nas imagens  da coluna ao lado e...

BOA "VIAGEM"!!!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

VISITA DE ESTUDO - FORTE DE S. BRUNO


"O MAR LEVA E TRAZ"

No passado dia 20  de maio, as turmas A e   B do quinto ano realizaram  uma      visita de estudo ao Forte de S. Bruno, em Caxias, a fim de visitarem a exposição "O Mar Leva e Traz". Esta  atividade foi desenvolvida   no  âmbito  da  disciplina     de História e Geografia de Portugal e contou com a articulação da disciplina de Português. 
Apresentam-se aqui os trabalhos desenvolvidos, em grupo, nesta disciplina e que contemplam o estudo da notícia. Esperamos que gostem!


5ºA

O 5ºA  e o 5º B da Escola Básica de São João da Talha foram, no dia 20 de maio, a uma visita de estudo no Forte de S. Bruno, em Caxias.
No início da visita  de estudo, as animadoras falaram sobre os descobrimentos e demonstraram como se utilizavam os instrumentos de navegação. Os alunos foram a uma sala chamada "Sala do Brasil" onde observaram mercadorias importadas e ouviram factos sobre esse país. Em seguida, passaram a outra sala chamada "Sala da Índia" e cheiraram várias especiarias como a noz-moscada e a canela. Nesta sala, dois alunos tiveram a oportunidade de vestir trajes indianos.
Esta visita de estudo foi importante para expandir conhecimentos sobre os descobrimentos.

Alícia Sêdas, nº1; David Pereira, nº7; Débora Vaz, nº8 e Sofia Velho, nº 28


5ºB

No dia 20 de maio de 2016, as turmas do 5ºA e do 5ºB foram a uma visita de estudo aao Forte de S. Bruno em Caxias.
As turmas foram recebidas por duas professoras animadoras que as encaminharam para o terraço onde observaram instrumentos de navegação. Em seguida, o 5º A foi para a sala da esquerda onde falaram sobre o Brasil e o 5º B foi para a sala da direita onde se falou sobre a Índia. Entretanto trocaram de sala .
Esta visita ajudou a entender melhor a matéria dos descobrimentos na disciplina de História e contribuiu para adquirirmos mais conhecimentos sobre este assunto. Esta atividade permitiu também aprofundar o estudo da "noticia" na disciplina de Português. 
Foi uma forma diferente de aprender!


Ana Coelho, nº 1; André Couto, nº3; Cátia Araújo, nº 7 e Vânia Simões, nº 20


                                                                          _____________________________

No dia 20 de maio (sexta-feira) o 5º B e o 5ºA foram a uma visita de estudo ao Forte de S.. Bruno acompanhados por quatro professoras: Clara Santos; Paula Cardoso; Margarida Contas e Dulce Correia.
Organizou-se esta visita de estudo com o objetivo de se aprender mais sobre os descobrimentos e, em articulação com a disciplina de Português, aprender a escrever uma notícia.
Quando chegaram, os alunos foram recebidos por duas animadoras que pertencem à organização "Amigos dos Castelos". No início subiram ao terraço do forte e falaram sobre as caravelas e os instrumentos náuticos que eram utilizados naquele tempo. De seguida, visitaram-se as salas da Ìndia e do Brasil onde se apresentaram especiarias e frutos específicos dessas regiões. Na sala da Índia ainda houve a oportunidade de experimentarem roupas.

Iara, nº12; Joana, nº 13; Sofia, nº 17 e Soraia, nº18

quarta-feira, 4 de maio de 2016

O PÁSSARO DA CABEÇA

Sou o pássaro que canta
dentro da tua cabeça,
que canta na tua garganta,
que canta onde lhe apeteça.

Sou o pássaro que voa
dentro do teu coração
e do de qualquer pessoa
(mesmo as que julgas que não).

Sou o pássaro da imaginação
que voa até na prisão
e canta por tudo e por nada
mesmo com a boca fechada.

E esta é a canção sem razão
que não serve para mais nada
senão para ser cantada
quando os amigos se vão

e ficas de novo sozinho
na solidão que começa
apenas com o passarinho
dentro da tua cabeça.
   
                                          Manuel António Pina

LER E OPINAR

Este poema dá nome ao livro cuja capa se apresenta em cima. Requisita a obra na Biblioteca da tua Escola e descobre os outros poemas que a mesma contém. 
Em seguida, deixa aqui a tua opinião sobre a obra  em geral e refere o poema que mais te agradou e porquê.

BOA LEITURA!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Ainda O MAR...

Proponho-vos, agora, um outro desafio... 
Criar uma prancha de BD a partir da leitura de um texto alusivo ao mar.
Na Biblioteca da escola Básica está a decorrer um concurso de BD ao longo do mês de fevereiro. Como motivação, deverão ler e selecionar um dos textos que se encontram aí expostos.
Podem optar entre  "A Lenda de Timor"; um excerto de "A Menina do Mar" ou um dos poemas que aqui vos apresento.
Concentrem-se, leiam com atenção e escolham o que mais vos tocar e vos parecer mais sugestivo e facilitador da vossa tarefa.
DEEM ASAS À VOSSA CRIATIVIDADE!

NAVIO NAUFRAGADO

Vinha de um mundo
Sonoro, nítido e denso.
E agora o mar o guarda no seu fundo
Silencioso e suspenso.

É um esqueleto branco o capitão,
Branco como as areias,
Tem duas conchas na mão
Tem algas em vez de veias
E uma medusa em vez de coração.

Em seu redor as grutas de mil cores
Tomam formas incertas quase ausentes
E a cor das águas toma a cor das flores
E os animais são mudos, transparentes.

E os corpos espalhados nas areias
Tremem à passagem das sereias,
As sereias leves dos cabelos roxos
Que têm olhos vagos e ausentes
E verdes como os olhos de videntes.

                                       Sophia de Mello Breyner Andresen  

                                          
FUNDO DO MAR

No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.

Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo marinho.
Um polvo avança
No desalinho 
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
                            
                                                                            Sobre a areia o tempo poisa
                                                                            Leve como um lenço.

                                                                            Mas por mais bela que seja cada coisa
                                                                           Tem um monstro em si suspenso.

Sophia de Mello Breyner Andresen


A ORIGEM DE TIMOR

Em tempos que já lá vão, vivia na ilha Celebes um crocodilo muito velho, tão velho que não conseguia caçar peixes no rio. Certo dia, apertado pela fome, decidiu aventurar-se nas margens, em busca de algum porco distraído que lhe servisse de refeição. Andou, andou, até cair exausto e desesperado, pois não encontrara nada e perdera as poucas forças que lhe restavam. Como havia de regressar à água? Valeu-lhe um rapaz simpático e robusto que teve pena dele e o arrastou pela cauda.
Em paga pelo serviço prestado, o crocodilo ofereceu-se para o transportar às costas sempre que quisesse navegar. O rapaz aceitou e fizeram várias viagens juntos.
Isso não impediu, no entanto, que sentindo fome de novo, o crocodilo se lembrasse de comer o companheiro. Antes, porém, quis ouvir a opinião dos outros animais e todos se mostraram indignadíssimos. Devorar quem o salvara? Que ingratidão!
Envergonhado e cheio de remorsos, o crocodilo resolveu partir para longe e recomeçar a vida onde ninguém o conhecesse. Como o rapaz era o único amigo que tinha, chamou-o e disse-lhe:
«Vem comigo à procura de um disco de ouro que flutua nas ondas perto do sol nascente. Quando o encontrarmos seremos felizes».
Mais uma vez viajaram juntos, agora sulcando o mar que parecia não ter fim... a certa altura o crocodilo percebeu que não podia continuar. Deteve-se por um instante e logo o corpo se transformou numa ilha magnífica.
O rapaz viu-se homem feito de um momento para o outro e verificou encantado que trazia ao peito o disco de ouro com que sonhara o crocodilo. Percorreu então as praias, as colinas, as montanhas, concluindo que ali realizaria o seu destino. Instalou-se para ficar e deu à ilha o nome de Timor, que significa Oriente.


Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada

sábado, 16 de janeiro de 2016

"O MAR... "

Está a decorrer no nosso Agrupamento, dinamizado pela Biblioteca da ESSJT, um concurso de poesia subordinado ao tema "O Mar".
Vejam o filme que aqui anexo sobre o fundo do mar, apreciem as imagens e sintam o Mar na sua plenitude. Imaginem as sensações que pode despertar em nós, apreciem as cores, a multiplicidade de seres, a luta pela sobrevivência...
O que vos lembra uma e outra imagem?
Descrevam, em verso, o que veem. Enriqueçam o vosso texto poético com adjetivos, recursos expressivos, sensações... Não deixem escapar nenhum detalhe  e deem ao poema o título que acharem mais adequado.

Podem consultar o Regulamento do concurso na nossa disciplina, on line, na plataforma do agrupamento e enviar os poemas para o espaço que aí criei.

Sejam ORIGINAIS!





UM MAR DE EMOÇÕES

                                                          O mar é azul,
                                                          E tem muitos peixes.
                                                          A água é gelada,
                                                         Mas não te queixes!

                                                         O mar é lindo,
                                                         Em dias de sol.
                                                         Brilha e reluz,
                                                         Como a luz de um farol.

                                                         Em dias cinzentos,
                                                         Não se vê o mar.
                                                         Mas mesmo assim gosto,
                                                         De o ir espreitar.

                                                         Em cima das ondas,
                                                         Gostam de andar.
                                                         São os surfistas,
                                                         Que vejo no mar.

                                                         Agarrados às rocha
                                                         Vejo mexilhões.
                                                         Que veem nadar,
                                                         Pequenos camarões.

                                                         Deitada na areia,
                                                         Gosto de estar,
                                                         Mas quando o mar nos atinge
                                                         Toca a baldar!!
                                                         No cimo da areia,
                                                         Apanho conchinhas.  
                                                         Para fazer colares,
                                                         E pulseirinhas!!!

                                                         Nadar e mergulhar,
                                                         É o que gosto de fazer.
                                                         Brincar sem parar,
                                                         Para depois na areia,
                                                         Poder ir correr.

                                                         Às vezes de noite,
                                                         Gosto de os pés ir molhar,
                                                         E depois…
                                                         Vou-me deitar!

                                                                                  Beatriz Sofia Pinto Soares,  nº4 - 5ºB                                                                                    


O MAR

Lá no bem fundo
Te espreito com o longo olhar
E a ti, te confundo
Com o teu cheiro a Mar

A tua cor viva me espanta
Com os peixes a dançar
E com a tua beleza de planta
Fica tudo a vibrar

Ao início, antes de ti
Espreita a areia
 A pensar em ti
Com a sua extensa cabeleira

O teu azul está bem focado na farda dos marinheiros
Por vezes têm sorte contigo
Mas há outras que ficam lá como teus prisioneiros
Pois é um grande castigo…

Fico horas pensando em ti
Como será aí a vida
Como será viver sem ti
Na tua bela avenida…

Carolina Teixeira,  nº6,  5º C


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

DESCRIÇÃO DE OBJETOS

Na sequência do trabalho desenvolvido em sala de aula e em em casa, pelos alunos das turmas dos 5ºA, B e C, deixo aqui alguns dos vossos trabalhos.
Recordo que podem enviar os trabalhos através da nossa disciplina "Aprender Brincando" .
Deliciem-se com a leitura!

O QUADRO MÁGICO

De manhã ao levantar
Coloco os pés no chão
Levo os cadernos para a escola
Para poder trabalhar.

Quando a campainha toca
Subo as escadas a correr
Quando entro na sala
O quadro é a primeira coisa a ver.

Pego no giz para escrever
Naquele objeto mágico
Lá vou eu desenvolver
As perguntas que me mandam fazer.

Retangular é a sua forma
Verde como um relvado de futebol
Lembra-me os jogos do Sporting
Quando vou de gorro e cachecol.

Guilherme Figueiredo, Nº10 – 5ºC


O TELEMÓVEL

Mas que grande confusão
Oiço o Telemóvel a tocar
E continuo a estudar
Com a caneta na mão

Este é dourado
Mas eu queria encarnado
Com uma capa tão linda
Como a camisa da Belinda

E no jogo do Sporting-Benfica
Guardo o meu poema na mica
Enquanto mando mensagens 
Para a minha amiga Tica

Ana Filipa Neves Nº1; Bruna da Mata,  Nº4 e Carolina Teixeira, Nº6 -  5º C


O QUE É... O QUE É ?...


Vamos descrever-vos um objeto. Estejam atentos e adivinhem o que é.
Este objeto serve para visualizar coisas minúsculas.
A sua forma é arredondada e uma das suas partes é semi-circular.
Tem 25 cm de altura e 10 cm de largura.
A sua cor é azul ciano como o mar e cinzento como a prata
Ele é feito de borracha, plástico, ferro e metal.
Pode ser encontrado, habitualmente, em escolas, laboratórios e hospitais.
Inclui também uma lente ocular, lâminas, lamelas e três objetivas de aproximação.
E agora, já sabem o que ele é? É o…

                                                                            5ºB
                                                           Beatriz Soares nº4
                                                                              Margarida Pereira nº14
                                                                              Mariana Henriques nº15
                                                                              Soraia Saraiva nº18


Adivinhem oque vamos descrever...

O nosso objecto serve para corrigir, a sua forma é circular e a sua dimensão é de
quatro  dedos.
Esse objecto tem várias cores: cizento , azul e branco e é feito de plástico.
Pode ser encontrado habitualmente nas papelarias…
          Agora, já conseguem adivinhar?
          Boa sorte!
    
                                                                       5ºB

                                                                                   Miguel , nº 16      
                                                                                                 Sofia, nº 17          
                                                                                                 Gabriel, nº 11